1. Criar a base
Coloque o compostor doméstico numa área exterior da sua habitação, sobre terra e preferencialmente à sombra.
No fundo do compostor coloque ramos grossos para possibilitar o arejamento e impedir a compactação.
Adicione uma camada de 5 a 10 cm de resíduos castanhos.
Adicione, no máximo, uma mão cheia de terra ou composto pronto. Esta quantidade conterá microrganismos suficientes para iniciar o processo de compostagem.
2. Construir as camadas
Adicione uma camada de resíduos verdes.
Tape os resíduos verdes com resíduos castanhos.
Repita este processo até o compostor ficar cheio.
As camadas podem ser adicionadas todas de uma vez ou à medida que os biorresíduos vão ficando disponíveis.
Assegure que a última camada seja sempre de resíduos castanhos para diminuir os problemas de odores e a proliferação de insetos e outros animais indesejáveis.
3. Regar e revirar
Sempre que adicionar novas camadas deve revirar e regar os biorresíduos no compostor.
Faça o teste da esponja para saber se a pilha de compostagem tem água suficiente: agarre com a mão uma porção do material que se encontra no compostor e esprema. Se escorrer deve juntar resíduos castanhos e revirar as camadas porque a pilha se encontra com demasiada humidade. Se a mão continuar seca deve juntar resíduos verdes, regar e revirar os materiais. Se a mão ficar húmida, o compostor tem a quantidade de água ideal.
4. Retirar o composto e limpar o compostor
A duração do processo depende da quantidade de biorresíduos utilizada mas é expectável que o composto seja produzido em cerca de quatro a seis meses.
O composto tem um aspeto semelhante ao da terra, é escuro e não tem odores. Deve ser retirado do compostor quando estiver pronto. O compostor deve ser limpo antes de se iniciar um novo ciclo de compostagem.
5. Utilizar o composto produzido
O composto pode ser aplicado no solo de diferentes formas: em cova (junto ao caule), em cobertura (espalhado por cima da terra) ou em linhas (indicado para culturas florestais).
A aplicação em cobertura é a mais indicada para hortas e jardins. Nesses casos, deve espalhar o composto por cima da terra e, com a ajuda de ferramentas de jardinagem, fazer aleatoriamente uns golpes para permitir que o mesmo se incorpore mais facilmente. Não deve revolver o solo para não incorporar o composto, de modo a não interferir com a sua estrutura normal.
Em hortas e jardins pode aplicar cerca de 5 a 6 kg de composto por cada metro quadrado. Em vasos aplique metade de terra e metade de composto.
Caso os solos sejam muito argilosos ou compactos aplique um terço de terra, um terço de areia e um terço de composto, de modo a promover a descompactação e facilitar o arejamento.
1. Separar os biorresíduos na sua habitação
Coloque os resíduos verdes e os resíduos castanhos que não utiliza na sua habitação dentro do contentor que lhe foi disponibilizado.
2. Depositar os biorresíduos no compostor comunitário
Transporte o contentor até ao compostor comunitário, abra-o com a chave lhe foi cedida e deposite os seus resíduos verdes e resíduos castanhos.
3. Solicitar o composto produzido
Solicite, gratuitamente, o composto produzido à Câmara Municipal da sua área de residência.
4. Utilizar o composto produzido
O composto pode ser aplicado no solo de diferentes formas: em cova (junto ao caule), em cobertura (espalhado por cima da terra) ou em linhas (indicado para culturas florestais).
A aplicação em cobertura é a mais indicada para hortas e jardins. Nesses casos, deve espalhar o composto por cima da terra e, com a ajuda de ferramentas de jardinagem, fazer aleatoriamente uns golpes para permitir que o mesmo se incorpore mais facilmente. Não deve revolver o solo para não incorporar o composto, de modo a não interferir com a sua estrutura normal.
Em hortas e jardins pode aplicar cerca de 5 a 6 kg de composto por cada metro quadrado. Em vasos aplique metade de terra e metade de composto.
Caso os solos sejam muito argilosos ou compactos aplique um terço de terra, um terço de areia e um terço de composto, de modo a promover a descompactação e facilitar o arejamento.
Apesar de ser um processo muito simples, é importante visitar regularmente o compostor e prestar atenção a alguns aspetos que influenciam a compostagem:Apesar de ser um processo muito simples, é importante visitar regularmente o compostor e prestar atenção a alguns aspetos que influenciam a compostagem:
Apesar da simplicidade do processo, é normal que surjam alguns problemas na compostagem doméstica, sendo fundamental compreender as causas e atuar de imediato
| PROBLEMAS | CAUSAS PROVÁVEIS | SOLUÇÕES |
| Cheiro a amónia (como mistura de manteiga rançosa e vinagre) | - Excesso de resíduos verdes (azoto) | - Adicionar resíduos castanhos |
| - Falta de oxigénio | - Revirar a pilha e evitar adicionar biorresíduos muito pequenos que compactem | |
| Cheiro a enxofre (como ovos podres) | - Excesso de humidade | - Revirar a pilha e adicionar materiais secos ou resíduos castanhos, como palha, serradura ou aparas de madeira |
| Pilha de compostagem muito húmida | - Excesso de água | - Revirar a pilha e adicionar materiais secos ou resíduos castanhos, como palha, serradura ou aparas de madeira |
| - Falta de oxigénio | - Colocar uma camada de ramos secos na base do compostor e revirar a pilha para o ar circular | |
| - Má drenagem | - Mudar o compostor para um local que escoe bem a água | |
| Temperatura muito elevada | - Pilha demasiado grande (excesso de biorresíduos no compostor) | - Diminuir a quantidade de biorresíduos, retirando uma parte |
| - Insuficiente arejamento ou humidade | - Revirar a pilha e regar o compostor |
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| - Insuficiente quantidade de resíduos verdes | - Adicionar resíduos verdes e revirar a pilha | |
| Temperatura muito baixa | - Pilha demasiado pequena (insuficiente quantidade de biorresíduos no compostor) | - Adicionar camadas de resíduos verdes e de resíduos castanhos e colocar, temporariamente, o compostor ao sol |
| - Tamanho dos biorresíduos demasiado grande | - Partir os materiais em pedaços mais pequenos e misturá-los com um pouco de terra ou composto |
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| - Insuficiente quantidade de resíduos verdes | - Adicionar resíduos verdes |
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| - Pilha muito seca (humidade insuficiente) | - Fazer o teste da esponja e adicionar água, se necessário, quando revirar a pilha |
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| - Arejamento insuficiente | - Revirar a pilha regularmente | |
| Compostagem muito lenta | - Excesso de resíduos castanhos | - Adicionar resíduos verdes e regar |
| - Tamanho dos biorresíduos demasiado grande | - Partir os materiais em pedaços mais pequenos e misturá-los com um pouco de terra ou composto | |
| Visitas indesejadas (de moscas, ratos, etc) | - Pilha com restos de comida cozinhada com gordura, carne, peixe, ossos, espinhas, laticínios ou outros | - Remover esses resíduos e cobrir a pilha com uma camada de terra, folhas ou serradura. Também pode revirar os materiais para aumentar a temperatura. A presença de formigas significa que o composto está muito seco, pelo que deve adicionar água ao revirar a pilha |
| - Resíduos verdes não estão bem cobertos | - Cobrir a pilha com resíduos castanhos, com composto ou com um plástico e colocar armadilhas para ratos nas imediações do compostor | |
| - Existência de larvas da mosca | - Revirar o composto para aumentar a temperatura |
